quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Álvaro de Campos

A Álvaro de Campos

O que escrevo não digo
Porque dizendo já escrevo

De noite, sonhar não consigo
Porque nada em mim há dentro
Explodi em mim
Minha alma "cacou-se"
Como o vaso da criada
Minha alma estrangulou-se
Oh infância da felicidade
Oh anos da vida perdidos
Quem me dera conseguidos
Assim, noutra idade...

Civilização industrial
Que me trouxeste de novo?
Transformar o que há de animal
A rola num corvo???
De que vale seja o que for
Em nada eu acredito
Tudo o que há só me trás dor

Tudo, porque nada eu sinto!!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda me lembro dos teus poemas, eu adoro este =)

Sara (musical)