quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Final Destination

Verba volant

Destino Final para onde caminhamos
Destino Final de onde não pudemos fugir
Estrada solitária por onde tens de partir
Caminho único onde o amor abandonamos

Desgraça da vida, perda da Vitalidade
Enjoo de sentimentos, morte da amizade
Perda da consciência e inconsciência
Total e absoluta falência

Luzes apagadas, espírito desaparecido
Resta um "ser", corpo cinzento e uma alma
A quem nada lhe interessa
E vive uma irrealidade calma...

Indiferencia, nada importa
Porque toda a vida... morta
Sem capacidade de amar
Bem que tudo poderia acabar...

A razão da abulia
Ninguém sabe, ninguém arriscaria
Nem o próprio o sabe...
Mas uma possibilidade uma janela abre...

E no fundo, antes do Sol nascer...
Já os seus olhos estavam vendados
Para em nada mais acreditar, nada mais ver...
Apenas a escuridão e a "euforia" encontrados...

Mas um véu púrpura em saudade
Tirar-lhe-ia a venda da vista
E acender na sua vida a claridade
Para a felicidade, uma pista...

A flor no inóspito deserto morrera...
Mas um "quase aqui" remanescente sobreviveria
A aí, agora, o amor seria
Tudo aquilo para o qual ele vivera...

Purpura Pluvia

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