quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Fernando Pessoa (II)

A Fernando Pessoa (II)

Olho para o céu
O céu que não há
Nos meus olhos, um véu
Que desejo rasgar já...

Mas não sei como me libertar
Não consigo, não há forma
Para o interior pareço voltar
Não quero, há hipoteses de sobra!

Quero sentir! Ah, quero sentir!
Só um pouco, o suficiente
Para relembrar a criança a sorrir
Feliz, contente, inconscientemente

Se não for a criança
Que seja algo sem razão
Mas que me dê a esperança
De me ouvir o coração

E sentir a plenitude
E chegar à altitude
Estar lá num nisto
De que atingi ... Isto!

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